quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Safe and Sound

 Como estou no clima musiquinha, resolvi postar esse clipe da Capital Cities... é bem fofinho, com várias imagens antigas, além da música ser ótima! Vale a pena ver e se deliciar! :D


Próximo post, conteúdo dos anos 50! Prometo mais coisas, mas é que esse vídeo tem super a ver com o blog.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Casa Canadá


Tinha decidido fazer um post sobre a Casa Canadá, ai fui em busca de informações sobre essa primeira casa de moda brasileira, mas no lugar de explorarem mais a própria Casa Canadá, a história de Mena Fiala era sempre retratada.



 E quem foi Mena Fiala? Pode-se dizer que foi a cabeça da Casa Canadá, petropolitana começou na moda trabalhando em uma chapelaria com a irmã. Já no Rio de Janeiro, começou a trabalhar na Canadá - na época uma casa de peles - ainda nos anos 30. Já em 40, a casa mudou de endereço, agora na Rua Sete de Setembro, e virou a Casa Canadá. Mena e sua irmã iam a Paris e traziam modelos das grandes casas parisienses. Muitas vezes, as duas desmontavam os modelos para aprender o que era feito neles.
 Com o crescimento da Casa Canadá, surgiu a Casa Deluxe, grande maison de alta costura no Brasil. Pode-se dizer que Mena foi a criadora da alta costura brasileira, e aqui começaram os desfiles de moda e sa apresentações das coleções para imprensa.
 O público comprador da Casa Canadá era a alta sociedade, ir as compras, era gastar toda uma tarde na 'loja' com comidas e bebidas para se deliciar e modelos vivas a sua disposição, e o melhor, sem a obrigação de comprar. Era um luxo em forma de loja.
 O grande sucesso da Casa eram os vestidos de noiva enormemente trabalhados pelas irmãs. As encomendas da loja vinham de todo o Brasil, Sarah Kubitschek, mulher de JK, e outras mulheres de embaixadores e políticos, desfilavam os vestidos da Casa Canadá para fora do país.


 Em 1967 a Casa Canadá fechou. Mena e Cândida, entretanto, continuaram dirigindo desfiles até 1972.
 Ao longo de todos esses anos, Mena já foi tema de exposição e a Casa Canadá também. Além disso, ambas são muito reconhecidas no mundo da Moda, Mena inclusive faz parte da Academia Brasileira de Moda. Fofa ela :)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Filminhos 2.0

 Já fiz um post sobre filmes que se passam nos anos 20 (aqui), e agora farei da década de 40 também. Eu tinha feito uma super seleção de filmes, mas salvei o documento em outro computador que está bem fora do meu alcance agora, e não tenho como usa-lo... Ai, agora, só me lembrei de três, mas são bem legais, então vale a lida abaixo! haha

 Desejo e Reparação



 A imagem desse filme é toda maravilhosa, desde os diferentes cenários - o casarão do início ao momento da guerra -, ao figurino, aos atores e a maquiagem, é aquele tipo de filme que você vê para apreciar a 'paisagem', por assim dizer. E além disso a história é ótima, haha.
 Fiz uma seleção de fotos que explora bem o lado militar da moda na guerra. A primeira foto, por exemplo, além da jaqueta estruturada com ombros marcados, temos o chapéu e o batom vermelho.


 Aqui, temos um vestido mais simples, também estruturado

Outro filme é o Amor Extremo (também com a Keira Knightley). Esse filme me decepcionou um pouco, eu esperava mais dele, foi aquela sensação de que o trailer e o marketing foram melhores que o filme em sí, mas é interessante e esteticamente é bem legal. Mostra bem o contexto urbano na guerra e em um segundo momento um contexto de campo.

O trailer

Essa foto parece que é realmente antiga



Até aqui nas novos vemos uma roupa também mais estruturada e séria, a exceção da personagem da Sienna Miller (última foto) que é uma personagem mais bohemia, se é que podemos chama-la assim.


Aqui já vemos uma mudança no vestuário. Seria uma roupa mais simplificada, sem tanto glamour e, francamente, muito usável nos dias de hoje.

 Para terminar, vou falar de Blade Runner, um clássico do cinema, feito na década de 80 e foi uma ficção científica arrasadora. Bem, mas Blade Runner não se passa na década de 40, muito pelo contrário, se passa em 2019, mas a Rachel, par romântico do Harrison Ford, é totalmente década de 40!


Então é isso :)

O New Look!



Olá! Esse post vai ser breve, até porque não tem tanta coisa a dizer, e será sobre o pós guerra. 

 Foi nesse período, e decorrente da própria guerra, que 'ready-to-wear', ou como é mais conhecido 'prêt à porter' veio para ficar.
Hoje somos, muitos de nós, montados no 'prêt à porter' (haha), que é a produção em grande escala de roupas com qualidade e na moda. É a maneira que vemos e vestimos as tendências - enfim, foi a acessíbilidade da moda, tornando-a não apenas a alta costura.
 Portanto o que antes era uma maneira para se vestir em tempos difícieis, o pós guerra tranformou o 'ready to wear' em uma maneira moderna de se vestir.

  Além de uma maneira mais simples de ver a moda - não apenas na Alta Costura, como era -, Christian Dior surgiu quebrando os paradigmas do que seria a moda com o termino da guerra. Os países e as sociedades ainda não tinham se recuperado dos danos causados pela guerra, mas em 1947, Dior cria o seu New Look que ia completamente contra a simplicidade e utilidade da moda na guerra: saia rodada e comprida, cintura bem marcada e fina, salto alto e seios marcados.
 Esse Novo Look é caracterizado pela volta da mulher bem feminina, do luxo e da sofisticação. Um suspiro das mulheres pelo final da guerra. E foi uma maneira de antecipar a década de 50!


Christian Dior


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Anos 40 - Período de Guerra

Vou falar agora da moda da década de 40, vou dividir entre antes e depois da guerra.
Començando... Era época de guerra, a Segunda Guerra Mundial afetou todo o comportamento, a cultura, a vida e é claro, a moda, principalmente na Europa, mas no resto do mundo também, até aqui no Brazilsinho.
 Bem, a Europa, Paris em foco, foi o centro da moda por muito tempo. Na guerra esse quadro mudou, já que Paris foi invadida e muitos dos estilistas saíram da cidade e fecharam seus atelies. Isso deu a chance da moda de outros locais se desenvolver, os EUA ficaram mais independentes em relação a suas criações, e aqui no Brasil tivemos o desenvolvimento de confecções e marcas.


Havia regra de racionamento de roupa, a quantidade de tecido era limitada, isso fazia as pessoas a reformarem e customizarem suas roupas, e a costurarem em casa.
 A vestimenta se caracterízava por um estilo meio militar, o corte era reto, nos casacos usava-se ombreira para criar um ombro e corpo mais anguloso o que era uma imitação das fardas. As calças se tornaram uma peça prática, a saia se tornou mais curta e com pregas e os vestidos imitavam conjunto de casacos + saias. Havia também uma saia-calça, que assim como os vestidos casacos-saias, eram muito populares. 

Aqui os vestidos saias-casacos

O material utilizado para meia calça - o nailon - pararam de ser muito produzidos, as mulheres então substituiram a meia por meia soquete ou as vezes, desenhavam uma linha atrás da perna imitando a meia calça. 


 Outra marca desse período de guerra foi o uso de acessórios: turbantes, chapéus, lenços para o cabelo, sapatos mais pesados (como plataformas, lançadas pela Carmen Miranda, como falei no post anterior) e bolsas a tira colo. Em tempo de recessão se investe nos acessórios.
 Além disso, havia um enfoque nos adereços para o cabelo, isso porque o cabelo das mulheres vinha crescendo, e elas não tinha o privilégio de corta-los ou trata-los sempre, então prendiam as madeichas com grampo ou usavam os chapéus, os turbantes, na que época eram muito bem trabalhados.

Os acessórios de cabelo


  As mulheres na época desejavam, acima de tudo, continuarem a parecerem  sutis e elegantes, apesar do ambiente. Usavam bastante o batom vermelho, com o resto da maquiagem bem simples e natural, as mulheres eram bem naturais, sem muito bronzeado.


Por hoje é isso, :D

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ícone brasileiro - Carmen Miranda


Vou começar a falar da década de 40 mas hoje, através de um ícone brasileiro. Esse post é mais um gostinho da década de 40. Enfim, Carmen Miranda, estamos ai!


 A celebridade - acho que posso chama-la assim, já que tinha inumeras atribuições - portuguesa fez estrondoso sucesso aqui no Brasil e nos EUA e influenciou de maneira muito forte na moda - e comportamento, e principalmente na música - da época e nos anos seguintes. Não falo aqui, nem é essa a intenção desse post, que o estilo da Carmen Miranda é característico da década de 40, muito pelo contrário, podemos pensa-la como antagonica, exagerada no meio no contexto de guerra que tinha no mundo.

 Ela foi responsável pela criação da brasilidade no exterior. Muito da relação que o Brasil tem com a vivacidade, povo colorido, frutas, samba, e todo lenga lenga que conhecemos, devemos também a Carmen (intima). A figura dela era uma maneira de divulgar a cultura latino americana, e a fantasia de baiana de Carmen, foi a primeira fantasia, de fato, brasileira. Pode-se dizer que ela era como um retrato do Brasil para os estrangeiros - até porque nós, brasileiros, sabemos que o Brasil não é só Carmen Miranda, e acredito que na época também se pensava assim.


 Fez sucesso em Hollywood, na indústria músical, era um fenomeno pop. Era pequenina (1.55) e por isso só usava plataformas enormes. Além da plataforma, caracterízava o visual de Carmen as pulseiras, os colares de bola, os íconicos turbantes, as frutas, a barriga de fora, os babados, as rendas, o ombro de fora.

Algumas curiosidades sobre ela:
Era responsável pelos próprios figurinos, costurava suas roupas. 
Usava sutiã para achatar seus seios fartos.
Lançou moda, também, dos casaquinhos masculinos.
Foi uma das primeiras mulheres a fazer cirurgia estética - operou o nariz e não gostou - no Brasil.

Há um Museu da Carmen Miranda no Rio de Janeiro (Av.Rui Barbosa 560 - Flamengo, RJ)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Musiquinha de feriado

  Oláa! Estou de volta aqui e com uma pequena mudança no visual do blog, segui dicas que me deram e eu gostei! Tem a cara do blog o plano de fundo vintage e num clima pink, não sei porque, mas gostei também.
  O post de hoje é sobre um encantamento meu por... um clipe! E afinal, nunca tinha falado de nenhuma música por aqui, algum momento ia surgir. Agora, sobre o vídeo, vocês - caso vejam abaixo - entenderão o motivo do encantamento. Eu sempre acompanho a sessão de Vídeo Clube do Partybusters (segunda vez que falo deles aqui, o site é ótimo gente), e sempre encontro vídeos/músicas ótimas para alegrar meu dia, e lá que achei o You Might Get Stuck on Me.


  A autoria é da banda - duo - britânica Summer Camp que inclusive lançou seu primeiro albúm Welcome To Condale há poucos dias atrás (acho que dia 8 deste mês). O visual deles é bem retrô antiguinho mesmo. Enfim, ai aqui está o clipe:
                               
  O vídeo foi um convite da marca de cosméticos 17, que convidou dezessete artistas para criarem músicas com o tema 'make up', a medida em que novos produtos são lançados. Mas o que é relevante para o blog? O VISUAL DO CLIPE! Maravilhoso, para dizer o mínimo, o cenário anos 60, as cores pasteis, a calça capri do menino e o visual meio oitentinha da menina, com o pulôver verde berrante, legging e salto colorido. De atual o vídeo só tem o fato de que faz uma releitura do passado que nós adoramos.

  Deixo para vocês mais uma maravilha que também faz um estilo retrô e é o outro vídeo do Summer Camp:

   
Talentosa (e linda) essa dupla!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Velorbis!

 Olá gente, esse post é mais um merchandising, mas de um produto que tem tudo a ver com o blog e eu morro de amores por ele, no caso ela, a bicicleta Velorbis! 


Já sonhou com uma bicicleta linda e maravilhosa e você andando nela? Pois bem, ela existe - já faz algum tempo, uns quatro anos - e, agora também no Brasil! As Velorbis são bicicletas dinamarquesas com um design vintage e lindas de morrer. O preço também é de morrer, de 3 a 6 mil reais, sim, isso mesmo, e estão a venda, em espaço físico, apenas em São Paulo, mas dá para comprar pela internet (acreditem, tem um modelo que já está esgotado!).
 

 A bicicleta é nova com design antigo, inspirada mesmo nas bicicletas europeias de ferro, e é super fofa: as cestinhas são cestas mesmo de palha e caixas de madeira; são coloridas mas em tons mais pasteis (tem algumas vermelhas também); e tem as bolsas adaptadas a bicicleta, também lindas.
 

Não sei se essa foto é da marca, ou se eles são usuários da bicicleta, mas muito fofos!

 Além dela já ser linda por sí mesma, todo um marketing em cima de um apelo fashion foi feito na campanha das bicicletas, é só reparar nas fotos que são quase editoriais de moda. Inclusive a marca teve participação na Copenhagen Fashion Week, apresentou seus novos modelos de acessórios lá e que foram super aceitos pelos ''fashionistas'', claro né.






 Então é isso, continuarei sonhando com a minha velorbis... E se for do interesse de alguém:
Loja: Tag and Juice - Pinheiros - SP
Site que vende a Velorbis 


 

sábado, 5 de novembro de 2011

Cabeça enfeitada


Lenço na cabeça é uma coisa do passado, sim, isso também, minha gente, nada é novidade! E como está chegando o verão, é sempre legal dar um up no look com um acessório nos cabelos, já que temos que usar menos roupa possível!

Olha a Jackie O, talvez se disfarçando dos fotógrafos... Quem sabe



Hollywood certamente contribuiu para a moda do lenço na cabeça. Nos anos 50, 60 era chique usa-los. As imagens acima são: de Bonequinha de Luxo, com a Audrey, na cena em que ela canta Moon River; e de Ladrã de Cassaca, com a Grace Kelly. Na Audrey o lenço faz um estilo mais despojado, desleixado mesmo, aquela ajuda em dias que o cabelo está um caos. E a Grace Kelly de lenço na praia e que está, de fato, muito chique.

Agora algumas ideias ótimas que vemos por ai:

Combinado com cabelo meio preso e bagunçadinho


Campanha da Hermès é sempre muito inspiradora!!


Turbante magnífico


A Nicole Richie usa lenço na cabeça direto e de várias maneiras


Então é isso... Coloquem um lenço na cabeça e saiam por ai!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Inspirações!

Quem é vivo sempre aparece! E aqui estou. Desculpem a grande ausência, o pior é que não tenho motivo para usar como álibi... :P
 Mudando de assunto né... Esse post vai ser com algumas inspirações da década de 30, sem muito conteúdo mesmo. O próximo post (que eu começarei a escrever hoje mesmo!) vai sem mais informações e talz

Separei fotos de duas campanhas recentes, uma da Miu Miu com a atriz Hailee Steifield ( a menina de Bravura Indômina) e a outra da Mulberry.





A coleção de inverno da Miu Miu foi bem trintinha, o comprimento dos vestidos e saias, o ombro marcado e grande e toda essa ideia chic e elegante. Acabei de ver aqui que a coleção foi inspirada no O Mágico de Oz, que foi lançado ainda na década de 30 (tá que foi em 1939...)


Desfile Miu Miu inverno 2012

Agora a campanha da Mulberry. Então, acho que eu separei duas campanhas, mas enfim, o intuito não é divulgar as campanhas ou a marca, mas sim forma de utilizar características da década de 30 nas look de hoje, sem ficar datada (com a Miu Miu ai em cima, deu super certo)




O comprimento, a cintura marcadinha, o plissado...


  Como eu disse, foi um post rapidinho... Até mais :)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dândis

Continuando a onda masculina, hoje falarei sobre os Dândis.
Lembro dá primeira vez que li esse termo, foi na legenda de uma foto de uns homens africanos muito bem vestidos, as fotos e as roupas eram coloridas (foto abaixo),  achei incrível a estética da imagem e daqueles homens, fui pesquisar o que eram Dândis. Bem eu logo descobri quem eles eram, e aqui vai.

Os Dândis africanos, também conhecidos como Sapeurs. Sapé (Société des Ambianceurs et Personnes Élégantes: Sociedade dos Animadores e das Pessoas Elegantes) é o nome de um movimento que acontece no Congo - e em bairos congolenses em países europeus - formado por homens que competem em elegância e popularidade. Qualquer homem, independente da classe, pode participar. Julga-se pela posse de roupas.

 Segundo a Wikipédia Dândi é ‘’aquele homem de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não necessariamente pertencia à nobreza’’.
 Eles são cavalheiros, elegantes acima de tudo, preservam muito a aparência, a apresentação pessoal é essencial. Ao mesmo tempo conservam uma intelectualidade interior, são pensadores, estão no meio artístico. 

Oscar Wilde


 Sua imagem é de certa forma crítica a sociedade, pelo menos foi na época em que surgiu. No contexto do século XVIII para o XIX e com a ascensão da burguesia, os dândis se colocavam como homens, sem título de nobreza, sem recursos financeiros, mas cheios de ideologia no que vestiam.  Eles iniciaram o arquétipo do novo homem urbano.

Serge Gainsbourg que durante um grande momento da sua vida viveu de maneira muito elegante, até conhecer a Jane Birkin, inglesinha que mudou o francês. Inclusive, no filme sobre ele há um momento em que ele fala da importância da elegância e também comenta que ''uma inglesinha'' não iria mudar a maneira dele se vestir. O trailer do filme abaixo:


Olha que legal esse blog, é um blog para um dândi atual. Super transado e com várias fotos de dândis antigos, como essa foto abaixo:


Acho que hoje temos alguns símbolos de Dândis como o Chuck Bass (personagem de Gossip Girl), claro, além dele há o Albert Hammond Jr (guitarrista do Strokes que também tem carreira solo e que namorou a Agyness Deyn), e o Pete Doherty (acho que há controvérsias sobre isso...). E por rua a fora encontramos alguns desses homens elegantes.

Chuck


Albert Hammond Jr


terça-feira, 25 de outubro de 2011

E os homens...

Resolvi falar dos senhores nesse blog também! Acho muito incrível e legal o fato de o principal visual masculino, não sei se posso dizer que é a principal peça, mas certamente o terno nos remete de cara aos homens nas mais diversas décadas. É sem dúvida uma peça atemporal (mas  isso não significa que você possa usar um terno de 20 anos atrás sem nenhum ajuste). Mas vou falar menos de roupa e mais de ícones...


 Al Capone – gângster da lei seca americana - marcou a década de 30 com seu visual terno risca-giz, chapéu fedora e gravata colorida.

O look White Tie
 Além dele, outro ícone foi Fred Astaire – ator e dançarino, fez grande sucesso em Hollywood – que vestia o traje White Tie, muito elegante na época e composto de camisa, colete, gravata borboleta, chápeu e casaca longa.


Eu particularmente adoro o Fred Astaire, ele desenvolveu a dança nos filmes, antes dele, quando havia passos de dança eram rápidos e geralmente,  os pés é que eram filmados.


Clark Gable (sim, o de E o vento levou) causou alvoroço no cinema na década de 30 no filme It Happened One Night  (Aconteceu Naquela Noite) na cena em que ele fica sem camisa. Para época foi inédito!
Inclusive, esse  filme é referenciado em Sex In The City 2 ( a Carrie e o Big estão vendo um filme juntos no hotel, na noite do casamento do amigo da Carrie).